segunda-feira, dezembro 19, 2016

Mãe não tem direito a estar doente


Depois de praticamente toda a gente, cá em casa, ter andado a lutar contra vírus e gripes, eis que sucumbi - desgraçadamente - forte e feio.
Nos últimos anos tenho tido valentes gripes que me têm atirado à cama, mas geralmente sempre antes da Primavera, lá para Fev/Março... 
Bom, este ano e a menos de uma semana do Natal estou que não me aguento.
Mãe não tem direito a estar doente, certo? Logo, devia de ser imune! 

terça-feira, dezembro 13, 2016

No comparar é que está o ganho

Ainda das compras de Natal e das dicas de poupança, conto-vos o episódio que se passou este fim-de-semana com um dos presentes de Natal para a mais velha. A Madalena tinha-me falado num novo jogo que tinha visto num catálogo de brinquedos (acho que do El Corte Inglés). Mesmo já depois de ter feito a carta ao Pai Natal, que colocou debaixo da árvore e a qual eu aproveitei para ler na sua ausência e saber em concreto o que queria, este fim-de-semana quando entrei no Toys R’Us do Colombo dou de caras com o mesmo em grande destaque e lembrei-me imediatamente da conversa dela. O jogo em questão chama-se “Chrono Bomb” e, basicamente, trata-se de um jogo com um detonador (a fingir, claro está) com um temporizador e uns elásticos, em que os participantes têm de conseguir desligar a ‘bomba’ antes de o tempo expirar. Para chegar ao detonador e desligar o temporizador, têm de passar pelos fios – como se os mesmos fossem raios laser – e eles os salvadores da situação antes que tudo vá, supostamente, pelos ares.

Ela, como anda na ginástica e passa a vida a saltar, a mexer-se, a esticar-se, a fazer espargatas, pontes e a contorcer-se em mil e uma posições, é natural que ache o jogo apelativo. Na altura em que mo mostrou no catálogo nem liguei muito, apenas fixei o nome e disse “ah, que giro”, não lhe dando muita importância, mas quando entrei no Toys R’Us é que me lembrei e fui direitinha ao mesmo. Já estava com a caixa na mão e pronta para o trazer para casa quando reparo no preço: 47,99€ e vacilei. Já lhe tínhamos comprado outras coisas que ela pedia na carta ao Pai Natal, além de roupa e botas e trazer mais um presente de quase 50 euros já começava a pesar demasiado no orçamento. Na altura racionalizei e optei por não o trazer. Era um preço demasiado elevado por um jogo. Decidi que ia ver se encontrava o jogo em outros sítios, como por exemplo, no Continente.
E se bem o pensei, melhor o fiz, porque no Domingo fui ao Continente com o propósito de ver se encontrava o jogo e quanto é que o mesmo custava… E meus amigos, lá estava ele nas prateleiras e, surpresa das surpresas, a um preço bem mais simpático: 33 euros!
Já viram bem a diferença? De 48 euros (que no fundo é quanto ele custava no Toys R’Us) para 33, vão 15 euros!
E lá veio o Chrono Bomb para casa, já se encontrando embrulhadinho e debaixo da árvore de Natal à espera da sua desmanteladora.
Entretanto também já o encontrei online ainda mais barato, a 31 euros, mas estou satisfeita com a minha compra.

Por isso digo, comparem sempre, não comprem logo por impulso, porque mesmo na correria desenfreada de compras que é este período natalício, nem sempre compensa

segunda-feira, dezembro 12, 2016

Compras giras e baratas para este Natal? Sim, existe o sítio perfeito para isso.

Das incursões que tenho feito pelos shoppings nos últimos dias, muita tem sido a vontade de gastar uma boa parte do meu subsídio de Natal em roupa, seja para mim, seja para os miúdos. A verdade é que adoro ir às lojas, ver as colecções, comparar preços, ver opções, tirar ideias de modelitos - seja para mim, seja para eles - e vir para casa satisfeita com as opções tomadas. Gosto muito de roupa e de fazer compras, assumo-o sem pudores, mas também sei ser bastante regrada nas escolhas e opções. Sou também bastante eclética no estilo de vestir, seja para mim, seja para os miúdos - que tanto gosto de os ver descontraídos, como bem arranjadinhos de laçarotes na cabeça (ela, claro) e vestidinhos de xadrez, como ele com calças de ganga e sweatshirt ou camisinha e calções. Para o dia a dia gosto que usem peças práticas, para levarem para a escola. Dá sempre jeito ter várias sweatshirts giras para usar durante a semana, assim como vários pares de calças e um bom casaco quentinho. Principalmente ele, já que a Madalena usa farda e esse problema não se coloca. 
Na última semana vi um casaco ao mais puro estilo aviador na loja C&A que me deixou completamente derretida e acabei por comprá-lo como presente de Natal para o Afonso. É uma delícia, com um ar superrrr cool e todo forrado a pêlo por dentro. Custou pouco mais de 30 euros e vai durar todo o Inverno. Assim que o vimos, tanto eu como o pai ficámos rendidos e acabámos por comprá-lo. Mas aproveitei e trouxe também calças de ganga - que estavam a um preço muito simpático (9,99€) - ou casacos de malha, aproveitando para lhe renovar um pouco o armário que começava a ficar limitado de opções. 
O bom numa loja como a C&A, é que é super completa e facilmente encontramos tudo o que faz falta, de calçado a acessórios, passando por pijamas ou opções de festa, a preços super simpáticos. E a roupa de bebé? Os babygrows e os bodies são de um algodão orgânico, muito macio e resistente. Quando estive grávida da Madalena e agora mais recentemente do Afonso, comprei lá muitas das opções de roupinhas para as primeiras semanas/meses. Agora e a poucos dias do Natal, também podemos fazer algumas brincadeiras e aproveitar para usar e abusar dos gorros divertidos com bonecos de inspiração natalícia, luvas ou pantufas quentinhas com ar fofo. 

(não são uma delícia?) 

Para mim vi uma série de peças super interessantes para looks mais sofisticados ou de festa, ideais para a passagem de ano. Adorei vários vestidos de renda, mas houve um que fez o meu coração bater mais depressa (o que mostro na imagem), assim como dois jumpsuits  pretos - um mais casual que outro - que me ficaram debaixo de olho, principalmente pelo preço - 29,99€ (o que tem o top de renda). Deixo-vos com um sneak peek do que falo.



Por fim e porque o cinzento é o meu "new black", não fiquei indiferente a mais uma camisola de lã com incrustações e uma saia plissada comprida com um ligeiro brilho metálico - tão em linha com as tendências actuais. (Este sim, a minha cara para o dia-a-dia)


Por isso, se ainda não conhecem a C&A não percam muito mais tempo. Entrem e vejam tudo com calma. Há peças que valem mesmo MUITO a pena a preços super simpáticos e acessíveis, para nós, para eles e para a família inteira (além de opções giras para oferecer este Natal!)
E se forem como eu, que vibra com peças giras a preços simpáticos, então estão no paraíso.
Depois não digam que não avisei. ;)

descompensações que só as mulheres entendem

Perdi-me completamente de amores - mas assim daquelas paixões assolapadas - por esta camisola da Zara.

Ora, acontece que eu como sou uma menina cujos olhinhos só batem naquilo que é difícil de ter, a dita camisola está esgotada e já a sair de stock em todas as Zaras...
Não dá para encomendar online e na loja da Zara do Colombo - que era a que no site dizia ter as últimas unidades - já não existe uma para amostra.
Para tentar colmatar a falta que a camisola de folhos cinzenta me faz - porque estas paixões assolapadas fazem sempre imensa falta (not) - fui à Zara do Vasco da Gama e comprei uma idêntica, em preto. 

Gosto dela sim, é em preto - o que na prática dá bem com tudo -,não é o que se diz? Mas apesar de todas as vantagens e de até ter sido o mesmo preço,  ainda não era bem isto que eu queria, entendem? O camisolão de lã cinzento com folhos é que ERA e esse não me sai do pensamento!  
Por isso e porque sou uma pessoa que necessita de colmatar as faltas com outras coisas, ontem, numa nova ida ao Vasco da Gama - porque é Natal e a malta tem de fazer compras, blá, blá, blá, whiskas saquetas - decido ir novamente à Zara e os meus olhinhos bateram noutra camisola cinzenta, num tom mais claro e com mangas à boca de sino que me agradou bastante. (Além de ser bem mais baratinha.)

Veio comigo para casa. Hoje já a trago vestida - que não sou mulher de perder tempo.
Mas cá dentro, cá dentro ainda há uma descompensação perdida de amores por aquele camisolão de lã com folhos cinzento!

Também vos acontece ou sou só eu? 

a duas semanas do Natal


Já fizemos as primeiras compras, finalmente! 
Lá consegui convencer o homem a ir comigo para o centro comercial em pleno fim-de-semana e feriado. Foi a custo, mas lá se mentalizou. Tinha mesmo de ser, ou corríamos o risco de chegar à data sem ter um único presente.
As crianças já podem estar descansadas, para elas já está tudo orientado e isso, pelo menos para mim, é mesmo o mais importante.
O trabalho não tem dado tréguas - e os miúdos também não - ora está um, ora está o outro doente e têm sido semanas complicadas de antibióticos, tosse, febres e as mazelas típicas desta altura do ano.
O Afonso, depois de ter andado ficado um dos fins de semana dos feriados doente  - e que nos obrigou a 4 dias de 'retiro espiritual' em casa - agora foi a vez da mais velha que, coitada, nestas últimas semanas também lhe aconteceu de tudo um pouco. Para além de ter andado em testes na escola - as provas de fim-de-período, pelo meio teve uma picada de insecto na cara que lhe inchou um olho e a obrigou a ir ao Hospital e tomar antibiótico e, nem uma semana depois, levou uma patada na ginástica, no outro olho, ficando o mesmo todo negro. Entretanto, este fim-de-semana, caiu à cama doente. 
Não está fácil, mas lá vamos gerindo tudo o melhor que conseguimos. 2016 mostrou que não foi um ano simpático - em muitos sentidos - e é melhor não falar muito, porque ainda faltam umas semanitas até o mesmo acabar! 
O Afonso está numa fase deliciosa, muito expressivo - percebe tudo, tudo, tudo - e farto-me de rir com as suas saídas, as novas palavras que diz ou as coisas que faz. Este fim-de-semana, por exemplo, fui dar com ele debaixo da árvore de Natal e com a mesma completamente caída em cima. Choramingou bastante enquanto eu tentava conter o riso, mas serviu-lhe de lição - agora já não mexe nela e já não lhe tira bolas. 
É completamente louco pela irmã e nos fins-de-semana em que ela não está quase que endoidece (ele e nós) de tantas vezes que fala e pergunta por ela. É giro de ver. Acorda e diz: "mana", anda pela casa e diz "mana", chega ao carro, vê a cadeira dela e diz: "mana" e basicamente leva o tempo todo nisto. 
É doido por fotografias, do pai, da mãe, da mana e de toda a gente. Assim que chega a casa ou ao quarto é para elas que aponta e pede e fala. Adora música e adora dançar. Bate palminhas e canta (ao jeito dele, a melodia das canções). Anda uma verdadeira peste para comer e a fazer resistência à sopa, faz sempre fita e manha e só a custo é que abre a boca, mas com canções, bonecos e muita paciência lá vamos conseguindo que coma alguma coisa. 
Também é louco por carros e motas, ao ponto de se meter sozinho à janela a vê-los passar ou a ir na rua ou no carro e ficar siderado quando vê alguma (temos motard) e é muito expressivo nas caras que faz quando sabe que a conversa é sobre ele, ou quando leva algum raspanete por se ter portado menos bem. Mas até nisso é delicioso. 
Tenho de conter o riso muitas vezes, mesmo quando ele se porta mal e faz alguma asneira, porque tem o maior ar de safado da história! Além de, para mim, ser linndoooooo de morrer.
Mas eu sou suspeita, não é?
E é isto! Tenho andado desaparecida do blogue mas não esquecida! E para não acharem que, a duas semanas do Natal me evadi de vez, aqui fica um resumo muito 'resumidinho' dos acontecimentos das últimas semanas. 
Prometo redimir-me.

terça-feira, novembro 29, 2016

parabéns a nós


Hoje fazemos "anos". Anos de companheirismo, de namoro, de aturo mútuo, de crescimento, de descoberta. O tempo tem este inconveniente de ser demasiado rápido na passagem levando-nos, por vezes, ao esquecimento das pequenas coisas, aquelas que nos aproximaram e nos juntaram, aquelas que temos em comum e que, por serem já tão adquiridas, desprezamos na correria louca do dia-a-dia. 
Nestes anos de união já ultrapassámos grandes obstáculos, já tivemos o melhor e o pior um do outro, já nos rimos e já chorámos. Mas continuam a ser aquelas pequenas coisas - tão grandes e cheias de importância - que continuamos a partilhar e que nos unem. Claro que agora temos uma 'pequena grande coisa' para sempre, maior do que nós próprios, mas continuamos a ser nós a peça central de todo este destino. O pilar.
Lembrar-me-ei sempre, com a mística e a felicidade própria das primeiras descobertas, como me cativaste com a simplicidade de uma sopa quente, uma música do Jorge Palma - cancioneiro nacional dos amantes e apaixonados - ou de como lhe segues os passos, quando te inspiras e me surpreendes com laivos de poeta. Ou não fosse este um dos nossos filmes favoritos.

bbrrrrrr



Estão 10 graus na rua e dentro do escritório o ar condicionado está ligado no frio!

É o que se chama "está um calor estranho"!

segunda-feira, novembro 28, 2016

Amor de irmãos


Não sei o que é o amor de irmãos porque não tenho nenhum. Desconheço o que é aquele amor de sangue, feito de turras e beijos, de partilha e de egoísmos próprios da personalidade de cada um. Não sei o que é dividir o meu espaço e atenção com mais ninguém, ou reclamar pela igualdade de decisões e de oportunidades. Cresci a pedir um irmão ou irmã que nunca chegou aos meus pais e resignei-me a partir de determinada altura, aceitando o meu destino como tal, sem queixumes ou mágoas. Não me considero egoísta por ter sido criada filha única - até porque acho que sempre tive uns pais que souberam dar os abanões certos para a vida nas alturas certas. Nem sempre aceitando muito bem as suas decisões - e muitas vezes ficando profundamente revoltada com as mesmas - mas hoje a saber reconhecê-las. Não me considero 'mimada', nem 'atada', algo que poderia ser ideia intrínseca de um filho único: o exagero do amor. O exagero da atenção. Se durante muito tempo me habituei a ser filha única e a viver bem com isso, hoje penso como seria a minha vida - e a dos meus filhos - se tivessem a carrada de primos que eu tive (e tenho) o privilégio de ter, tios e tias, a casa cheia no Natal, ou o eventual apoio de saber que tenho ali outra parte de mim, com quem posso dividir mágoas, conflitos ou apoiar. Uma extensão. 
Não sabendo, continuo a viver na racionalidade do presente e no isolamento próprio que, desconfio, todos os filhos únicos necessitam. Não existe, nunca existiu, sou só eu a descendência directa dos meus pais - com tudo o que isso tem de bom e de mau - e sempre que ouvia alguém falar do amor de irmãos, por mais que entendesse, nunca percebia muito bem o seu verdadeiro significado. Não conseguia entender a sua totalidade - apesar de achar que sim, de supor - porque nunca a tinha vivenciado... Até que tive filhos. Primeiro ela, filha única durante 6 anos e agora ele. E só agora, com a chegada dele, feita também com muitos ciúmes à mistura (faz parte), aprendi (e vi!) que o amor de irmãos existe e é algo que não se explica. É algo que se sente, intrinsecamente. Algo que nunca terei. Algo que invejo, nesta partilha da qual nunca fiz parte. 
Só isso explica a cumplicidade destes dois, a paixão dele por ela - chama-a de manhã à noite - mesmo quando não está e é a ela que dá os sorrisos mais rasgados, os melhores beijos e para quem vai a correr quando chega. 
Que se conservem assim sempre. 

quarta-feira, novembro 23, 2016

estou quase a virar loura

Há algum tempo que ando com vontade de pintar o meu cabelo num tom (ou vários), bem mais claro. Eu que sempre jurei que nunca havia de ser loura, dou por mim nesta fase da vida a ficar maravilhada com os tons mais claros, a achar que realmente tiram alguns anos de cima, que dão mais leveza e jovialidade e a achar que se calhar até me atrevo a fazê-lo, só ainda não sei muito bem onde! E quero um efeito meio 'degradé', ou seja, não quero um tom uníssono, mas sim uma mescla do meu castanho natural com tons mais claros, como os das imagens.
Atrevo-me ou não? E o que faço com as sobrancelhas escuras, também as clareio? E a manutenção? Deduzo que fazer algo deste género exige que se ande todos o meses a caminho do cabeleireiro para manter o efeito... É mesmo assim? Quem já fez? 
Falta-me um ligeiro empurrãozinho para me decidir ou arrepender para todo o sempre! 


(imagens retiradas do Pinterest)

sexta-feira, novembro 18, 2016

House Rules


Estou viciada num programa de televisão: o House Rules. Conhecem? Dá na SIC Mulher todos os dias e, basicamente, trata-se de 6 equipas (casais) com casas próprias e a necessitar de um "make over" e onde o objectivo final é vencer e ter a hipoteca paga. Este é o grande prémio do programa - ter a dívida do empréstimo pago. Para tal, estes seis casais estão, ao longo de uma semana, a remodelar a casa uns dos outros com várias divisões a seu cargo onde têm de demolir, reconstruir e decorar. 

Comecei a ver o primeiro episódio e gostei tanto que nunca mais perdi nenhum, seguindo as aventuras, nervos, discussões e remodelações conseguidas. Neste momento já remodelaram as casas de todos e a primeira equipa está prestes a sair mas ainda têm de enfrentar uma derradeira prova de 24 horas nas suas próprias casas para determinar afinal qual é o casal a quem isso acontecerá.
Como também é inevitável, temos sempre os nossos favoritos  - e os meus são o Ben e a Danielle e a Cassie e o Matt - e ontem, movida pela pura curiosidade, decidi ir à net ver quem tinha ganho esta edição. Caso para dizer que "a curiosidade matou o gato"! Que desilusão senhores! Ganhou quem eu pensei que estava longe, longe!

Entretanto - e porque não aprendo a lição - decidi espreitar o que é feito dos concorrentes da season 3 (descobri que esta é a season 3 e que entretanto já vão na 4) e como estão os casalinhos... E o que posso dizer sem ser uma spoiler? Bom, que há quem tenha passado de loira a morena, quem se tenha separado, quem esteja noiva, quem tenha sido mãe e quem ainda continue junto e sem filhos.
Quem adora o House Rules como eu que se acuse!

And I see your true colours shining through

Sexta-feira! Finally!

quinta-feira, novembro 17, 2016

é muito bicho para uma criança só


Esta semana já foram várias as vezes que passei pelo nosso canto (entenda-se, esta página), mas a ausência de vontade de escrever tem-me feito evitar colocar o que quer que seja. O volume de trabalho também não ajuda e, geralmente, quando à noite supostamente estaria mais folgada, o cansaço apodera-se do corpo e lá passa mais um dia sem o fazer. Com isso, hoje já é quinta-feira e desde a semana passada que nada escrevia por aqui.
Ontem, depois de mais um dia de trabalho, em que me sentia cansadíssima e só me apetecia enfiar na cama e dormir - algo que sabia não ser possível, mas sonhar não custa - quando chego à escola para apanhar a cria mais velha, ela está com a cara num estado lastimável. O olho super inchado e a fechar, a maçã do rosto toda inchada e vermelha e a cara a ficar deformada. De manhã, quando acordou, notei que tinha uma ligeira borbulhinha na cara e que estava vermelha e o olho um bocadinho inchado. Achei que podia ter sido picada durante a noite, mas que o olho estava inchado ainda do sono, ou da posição em que dormiu, com algum cobertor ou a fronha da almofada a fazer pressão e desvalorizei. Lavou a cara com água fria e durante o dia, na escola, foi colocando Fenistil e lavando com água fria ou aplicando gelo. De facto, tiveram esse cuidado e fizeram-lhe isso, mas não ajudou. Ao final da tarde estava muito feio. A juntar a isso a comichão que deve sentir e as vezes que se deve coçar, inflamou ainda mais.
Saímos da escola directas para a farmácia, mas quando o farmacêutico a viu recomendou que fosse com ela ao hospital, não aconselhando nada dada a zona ser tão perto do olho e sensível. Devia sim ser vista por um especialista. Assim fizemos. Rumámos para o Hospital da Estefânia, demos entrada e ainda foi à triagem, mas o tempo de espera - de quase 3 horas - e a hora da noite que já era fez-me desistir, perder o amor ao dinheiro (mesmo com seguro) e optar pela CUF. O hospital estava cheio de crianças doentes e só seríamos atendidas, na melhor das hipóteses, perto das onze da noite.
Rumámos para a CUF, que estava igualmente cheia de crianças doentes - deve andar 'bicho' em força - e lá ficámos à espera depois de dar entrada e de passar pela triagem. A médica confirmou que em princípio se trata de uma picada de insecto, mas como é tão perto do olho, recomendou por precaução o uso de antibiótico e de um anti-estamínico. Não aplicar pomadas - por ser numa zona sensível - não coçar e quando a comichão apertar, aliviar lavando a cara com água fria ou pondo gelo.
Hoje acordou com a cara em pior estado do que ontem - a médica havia alertado para a probabilidade de isso acontecer - mas já tomou a medicação e foi para a escola. Vamos ver como evolui ao longo do dia e rezar para que aquela alminha não se coce, infectando ainda mais a cara. 
Coitada, para a semana ser ainda pior para a pobre criatura só lhe falta apanhar piolhos - que ainda esta semana lhe fiz tratamento preventivo - já que da escola veio o recado aos pais de casos de pediculose. Não lhe encontrei nenhum e já lhe enchi a cabeça de champô e passei o pente, mas isto, nunca fiando. 
Estamos em Novembro e anda aí a "bicheza" toda louca!
É fazer figas e esperar que o fim-de-semana chegue depressa.
E com vocês, já tiveram alguma situação idêntica com os vossos filhos?

sexta-feira, novembro 11, 2016

Birras


Quando a Madalena era pequena, por volta dos 2/3 anos, começaram as birras 'à séria' e um verdadeiro teste à nossa espinha dorsal. Já sabia que é nesta fase que eles começam a testar-nos e a ver até onde podem ir, mas uma coisa é lermos sobre isso e sentir que estamos mais ou menos preparados (ou não) e outra é presenciar, às vezes nos locais e situações mais inusitados, o 'tremor de terra' a acontecer.
E meus amigos, não é fácil. Nada, nada fácil. 
Principalmente aquele tipo de birras que nos envergonham. Aquele tipo de birras que sempre bradámos - quando ainda não éramos pais, pois claro - "filho meu nunca fará isso!". Ahahaha, hoje, quando me lembro desses tempos só tenho vontade de rir, santa inocência! Por mais que pensemos que temos tudo controlado, eles conseguem surpreender-nos nos momentos mais inesperados e envergonhar-nos redondamente. Lembro-me de uma cena que ela fez no supermercado, já na caixa, onde levava uma embalagem de 4 gelatinas nas mãos e se recusava a dá-la para passar no código de barras. Não sucumbiu a nenhuma das nossas investidas nem supostos 'subornos', "Filha, dá cá à mamã, olha ali o balão, não é tão giro? Olha ali o carrinho com o Noddy, não queres ir andar? É só um bocadinho e a mamã já te dá as gelatinas outra vez, está bem? Sim, sim?". Não, nada feito. Nada a fazia vacilar e cada vez agarrava as gelatinas com mais força e de forma mais convicta. Entretanto a fila aumentava atrás de nós, a senhora da caixa desesperava e não tive outro remédio a não ser tirá-las da mão à força. Ui, ui, o que fui fazer! Foi a desgraça total. Berrou, esperneou e por fim atirou-se para o chão em verdadeiros espasmos de dor e gritos lancinantes. Esta é daquelas que me ficou na memória até hoje - por ter sido a mais feia de todas - mas foram vários os episódios 'birrentos' ao longo dos anos -  até porque sempre teve tendência para o drama. Claro que a coisa aliviou por volta dos 5 anos, mas não é fácil de gerir. Pelo menos para mim não é, já que a minha natureza é tudo menos calma. 
O Afonso, apesar de ainda não ter um ano, já começou a dar mostras do que aí vem. Agora, quando a coisa não lhe corre de feição ou é contrariado, além de ficar com ataques de mau-feitio, atira-se para o chão e chora, chora (ou finge que chora). Faz isso com alguma constância e o truque que optámos por fazer é o de não ligar. Ele está no chão, em grande drama e nós ignoramos. Não olhamos, não ligamos, até lhe passar o achaque. Custa-me muito, confesso. Porque os gritos, os guinchos, o choro, tudo me faz confusão e só me apetece pôr-lhe um fim, mas resisto o melhor que posso. 
E quando posso, também registo o momento. Como este, em que na festa de aniversário da irmã e perante a minha negação em não o deixar ir para as escadas, se deitou no chão em grande pranto. 

É oficial. Os meus filhos têm todos queda para o drama.

E o que chamo a isto? Um "drama king"?


Que semana esta

Depois do murro no estômago que foi, durante esta semana, acordar e saber que o Trump é o novo Presidente dos Estados Unidos, hoje assoma-me a tristeza de acordar com a notícia da morte de Leonard Cohen. 

Caramba. Que semana! Que ano! 


quarta-feira, novembro 09, 2016

Festa de aniversário no NewsMuseum

A festa de aniversário da Madalena foi no novo NewsMuseum em Sintra que, tal como o nome indica, é o primeiro espaço totalmente dedicado às notícias e à história dos media. É um espaço que merece a pena conhecer e visitar - sem ser no contexto 'festa' - e explorar todas as diferentes salas, conteúdos e quantidade de informação e curiosidades que, para quem gosta destes temas (e não só!), se encontra disponível. 
Depois de há uns meses ter ido em visita de estudo da escola ao edifício do jornal Diário de Notícias - que ela adorou - e já tendo a idade de 8 anos, para mim fazia sentido fazer a festa num espaço com estas características. Além de, claro, eu ser suspeita já que a comunicação sempre fez parte da minha vida profissional... (Mas adiante!) Os miúdos também já são suficientemente crescidos para começarem a ter percepção de vários temas e assuntos, além de terem uma série de conteúdos adaptados e coisas para explorar - que eles adoram - por isso a escolha estava feita! 
O tempo em Sintra, ao contrário do que era esperado, esteve óptimo, os miúdos aderiram à festa - confesso que ainda fiquei na dúvida se os pais fariam o esforço de levar os filhos de Lisboa para Sintra de propósito para irem a uma festa de aniversário a um sábado à tarde - a criançada delirou com as várias salas e actividades que tinham de explorar, mexer, tocar, brincar e conhecer, a realidade virtual e a sala do NewsTV (onde podem fingir que são jornalistas em directo e falar para a câmara de televisão) fez as delícias de todos, repetiram a experiência vezes sem conta, o Scoop (outra actividade ao estilo "Quem quer ser milionário" mas com perguntas sobre a aniversariante) também foi outro dos pontos altos da tarde, já para não falar na cabine de rádio, nos múltiplos ecrãs que estiveram o dia todo a passar fotos dela, a mesa dos doces e bolo - que estava fantástica - ou o presente que lhe deram no final - uma capa do jornal Diário de Notícias do dia em que ela nasceu, nada foi deixado ao acaso. 
As monitoras que deram apoio à criançada toda durante a tarde foram incansáveis - já se sabe que os miúdos nestes dias ficam num ponto perto da histeria e que o mesmo se traduz em muitos saltos, correrias, gritinhos e algazarra - e elas tiveram uma paciência infinita! (Obrigada Cátia, obrigada Joana!) 
Chego sempre ao fim destes dias de festa completamente de rastos. (Continuo a achar que festas de aniversário dos filhos é uma verdadeira prova de fogo e de prestação de serviços por parte dos pais, como se tivéssemos de correr os 100 metros barreiras e ganhar a medalha de ouro no final!) Mas correu tudo bem! Ela gostou, os miúdos adoraram e até o Afonso - a "mascote" do grupo - andou em plena excitação de alegria, atrás dos mais velhos, em sprints e correrias pelo Museu, numa alegria contagiante. Claro que depois quando chegou ao carro apagou em 3 'nanosegundos'. 
Valeu a pena. Ficam as imagens. 


ainda não estou em mim...


...Com os resultados das eleições norte-americanas!
É difícil conseguir aceitar que este homem, depois de uns maravilhosos Obama, se vai sentar e instalar na Casa Branca e ser o homem mais poderoso do mundo.
Estou em choque, incrédula e cheia de medo. Não querendo ser profética nem fatalista ou terrivelmente pessimista, acho que hoje começa uma nova época para o mundo e que a mesma não é necessariamente boa. Os partidos da extrema direita europeus congratulam-se com a vitória de Trump e apressam-se em dar-lhe os parabéns pela vitória, a Rússia de Putin foi logo a primeira, finalmente ganhou um "buddy" do mesmo calibre! Vai haver, um pouco por toda a parte - já começou e vai acentuar-se, não tenho dúvidas - deste ascender de extremismos, de nacionalismos, da 'pureza da raça', da xenofobia, da discriminação, do racismo... enfim, os ingredientes perfeitos para tempos tumultuosos, para a instalação de ditaduras, para velhos fantasmas do passado voltarem ainda com mais força.
Acho que a América elegeu o próximo anti-Cristo.