quarta-feira, novembro 25, 2015

A dermatite atópica


Quem tem crianças com dermatite atópica sabe certamente o drama que é conseguir controlar a coisa e como ela pode aparecer do nada e quando menos se espera. As chamadas "crises" que podem ser despoletadas por vários motivos e geralmente têm o 'dom' de nos deixar assustadas e desesperadas por conseguir encontrar aquele produto milagroso que permita aliviar a pele dos nossos bebés. (Aqui o termo 'bebé' aplica-se até aos 18 anos! Afinal, os nossos filhos serão sempre os nossos 'bebés'!) 
Esta semana tive conhecimento de que a marca Uriage lançou, recentemente, uma aplicação gratuita, disponível para sistemas IOS e Android, telemóveis e tablets - a ATOPEDIA* – onde se pretende ajudar os pais a controlar a dermatite atópica dos filhos e.que ajuda a controlar cada passo da patologia através de 3 áreas diferentes: COMPREENDER – área destinada aos pais; ACOMPANHAR - área destinada a pais e médicos e JOGAR – área destinada às crianças.
Criaram igualmente uma linha de apoio - a SOS Atopia - com um número verde disponível todos os dias da semana das 9h00 às 18h00 - 800 919 254 - e um email para esclarecer todas as dúvidas que surjam  - sos.atopia@uriage.pt.
Nesta aplicação, além de toda a explicação sobre a dermatite atópica e as suas características na área "Compreender", conseguimos ainda ter, na área "Acompanhar", o registo de crises do nosso filho, ou filhos - já que permite ter o registo de várias crianças - com toda a informação relativa a cada um, nomes dos médicos, medicamentos - se é oral ou tópico - tratamentos, activar lembretes, números de emergência e todos os dados relativos à manifestação de crises ou incidências.

Acho verdadeiramente útil até porque, tendo eu uma doença de pele, sei bem o quão desesperante é andarmos à procura de informação fidedigna e como este tipo de coisas podem ajudar e muito a qualidade de vida do doente, mais não seja pelo registo detalhado de informação caso seja necessário. 
O Afonso felizmente não herdou a minha 'carga genética' no que diz respeito à pele, (graças a Deus!) mas tem tendência a ter a pele do rosto sensível e a zona junto aos olhos mais seca e, por isso, todos os dias aplico loções e cremes nessa zona de forma a evitar a descamação. Não é nada de mais, mas quando fica com aquela zona mais irritada fico logo preocupada.
Por isso já sabem, pais com dermatite atópica ou que tenham curiosidade sobre o assunto, nem que seja para estarem mais informados, esta app é para manter debaixo de olho, mesmo! Ou melhor, na ponta dos dedos e ao alcance de um toque. 
 

Primeira semana de trabalho. E que tal?



Uma semana depois de ter regressado ao trabalho tenho (temos) conseguido manter as rotinas dentro da ordem e tocar todos os instrumentos, metafóricamente falando.
Não é fácil e sinto-me cansada, mas não vou negar que até tem corrido relativamente bem. Principalmente as manhãs, que eram a minha maior preocupação.
Os finais de tarde também são intensos e todo o meu tempo é quase cronometrado ao minuto desde que saio do trabalho até que me deito. É muito puxado todo o ritmo trabalho, crianças pequenas, casa, família, escola, etc.
O Afonso tem estado com uma constipação ‘daquelas’, mas tem conseguido aguentar-se estoicamente sem faltar à creche e sem febre. Tosse imenso e custa ouvi-lo por ser daquelas tosses feias cheias de expectoração, mas o soro – que ele odeia pôr no nariz – e os aerossóis têm ajudado bastante.
As noites é que continuam a ser o drama desta casa e não há meio de normalizarem. O Afonso acorda em média, quatro a cinco vezes por noite, às vezes mais. Chega a ser desesperante. Ora quer leite, ora é a chucha que caiu, ora fica acordado a ‘cantar’ e a falar sozinho no berço acabando por se saturar, aborrecer e chorar por atenção.
Eu sei que ele é pequenino e só tem 5 meses. Eu sei que nestas idades ainda é ‘normal’ nem todos os bebés dormirem a noite inteira, mas caramba, será que dava para ter um filho – um que fosse – que dormisse a noite inteira ou que só acordasse uma a duas vezes? A Madalena só me deu uma noite inteira de sono aos 9 meses e suspeito que com o Afonso a coisa ainda demore mais a acontecer. É miúdo que não gosta de dormir – de dia despacha as sestas em meia hora – e de noite se for preciso está a acordar de hora a hora e a beber leite como um desalmado. Já tentei de tudo: dar papa ao jantar para ficar cheio e não pedir leite. Sem resultado. Dar papa ao lanche e ao jantar para ficar ainda mais cheio (conselho da pediatra). Sem resultado. Dar papa no biberão. Sem resultado. Não dar leite e tentar ‘enganá-lo’ com a chucha. Sem resultado.
De noite despacha biberões de 210 ml a uma velocidade que durante o dia não se reproduz.

Alguém tem sugestões milagrosas para matar a fome a este comilão nocturno? 
Tenho sono e já estou por tudo.

quinta-feira, novembro 19, 2015

Então e o regresso?


Nestas duas últimas semanas não actualizei o blogue porque o tempo foi, efectivamente, curto! Quis aproveitar cada minuto, hora e oportunidade de estar com o meu bebé antes do 'fatídico' dia do regresso. Quando digo 'fatídico' não tem de ser no sentido negativo, mas apenas aquela data que marca uma nova etapa nas nossas vidas - na minha e na dele - com novas rotinas e com o tempo passado a dois bastante mais reduzido do que até agora.
E o tempo voou e o aguardado dia chegou. Num ápice. Num estalar de dedos. Num piscar de olhos. 
E todos conseguimos adaptarmo-nos a ele. O Afonso já tinha começado a fazer a adaptação à creche há uma semana, pelo que o dia do meu regresso ao trabalho nesse aspecto foi tranquilo. A minha única preocupação prendia-se com o tempo que poderia despender de manhã, a despachar-me a mim a ele e à mais velha, a rotina de toda a família e se haveria ou não atrasos, mas com planeamento e gestão lá conseguimos todos cumprir os nossos horários e chegar aos nossos destinos - os miúdos à escola, os pais ao trabalho. 
O regresso foi tranquilo e ameno. Após 9 meses de ausência, soube bem. Foi bom ver os colegas, voltar a sentar-me no meu lugar - que permanecia inalterado desde a minha ausência - e sentir que todo este tempo que me pareceu tão longo em alguns momentos foi apenas o tempo necessário para todos. 
As manhãs são uma 'luta' a contra-relógio, mas uma luta que até dá gosto. É um novo desafio, uma nova vida e sabe sempre bem voltar para um sítio onde sabemos que somos bem recebidos.
Foi assim que me senti ontem. Porque eu própria já sentia saudades desta dose de loucura diária. 



segunda-feira, novembro 02, 2015

Da festa


Já aqui o disse e referi: organizar uma festa de aniversário para os miúdos hoje em dia dá tanto trabalho como um casamento. Sim, estou a exagerar, mas é quase semelhante - embora numa escala mais pequena. 
Tem de ser tudo pensado com o devido tempo de antecedência: do menu aos convites, passando pelo espaço e decoração. A escolha do tema e do bolo são outros dos pontos centrais da atenção, a ementa e diversidade do menu idem, assim como a animação e número de presenças. Só não tive de fazer as mesas e decidir quem se senta ao lado de quem (ufff), mas tive de controlar mais de vinte crianças em fúria levados pela adrenalina e excitação descontrolada perante a presença de insufláveis ou trotinetes. Um turbilhão de energia como só os miúdos de 7 anos sabem ter.
Mas valeu a pena. Mesmo que aquelas 3 horas tenham demorado semanas a pensar ou o último fim-de-semana a tratar de pormenores. Ela reviu amigas que já não via há muito tempo, teve os amigos por perto e divertiu-se. É isso que conta, certo? 
Agora, no rescaldo da festa e já no dia a seguir, debato-me com a quantidade de comida que sobrou e cujo frigorífico já não possui nem mais um centímetro para albergar, com a loiça de plástico, talheres, copos e taças que não sei igualmente onde arrumar, ou com o facto de que não tirei fotografias quase nenhumas. (O que não tem de ser necessariamente mau, já que significa que vivi o momento e não estive tão preocupada em registá-lo). 
Quanto ao tema... Bom, já perceberam qual foi, não já?
O sítio da festa foi no Colégio dos Salesianos de Lisboa - que tem um recinto exterior fantástico com insufláveis, trotinetes e muita brincadeira. 
Contratei ainda os serviços da Suspiro. A Susana foi incansável: pintou as caras dos miúdos, vestiu-se de Minion, fez-lhes balões das mais variadas formas e ainda lhes contou histórias com fantoches.
E o bolo, bom, o bolo foi 'A' estrela da festa! Estava lindo e maravilhoso, a pequenada adorou e os adultos ficaram rendidos. 
Foi feito pelas mãos da talentosa Mara da Milmil, assim como as diversas bolachinhas. Escolhemos um minion princesa, de tiara na cabeça e tutu cor-de-rosa, como a menina cá de casa anda tantas vezes. Tão perfeito que até dava pena de comer.
Fotografei-o sim, mas acho que a foto que a Milmil colocou na sua página e que eu me atrevi a 'roubar' para colocar aqui é que lhe faz a devida justiça.

7


A mais velha fez anos. 7.
Apenas um dia depois de mim.
Trinta anos certinhos que nos separam, com a diferença apenas de um dia.
São sete anos dela, sete anos meus, sete anos nossos.
Sete anos!
Caramba, o tempo voa!

domingo, novembro 01, 2015

37

Os 37 chegaram. Calmos e serenos. Sem dramas, sem 'blues', sem medos.
O último ano não foi dos mais fáceis, foi exigente e de ritmo lento, mas trouxe-me a segunda maior dádiva da minha vida: o meu filho. 
Festejar este 37º aniversário trouxe também o sabor das certezas de quem me ama e me quer bem, do verdadeiro significado da palavra "gratidão" e do quão afortunada sou diariamente. Deve ser isso o que de bom traz a idade: o sabermos exactamente que a vida é como é e que não podia ser de outra maneira. Aceitar. Não viver angustiado por isso. Ser feliz. O tempo encarrega de pôr tudo no seu lugar.
Eu confesso que tenho tendência para sofrer por antecipação, mas depois acabo sempre por verificar que não deveria ter consumido tanta energia com determinados assuntos. Que deveria querer-me mais e melhor. Ser mais solidária e meiga comigo. 
Que estes 37 me tragam a felicidade feita das pequenas coisas, como foi o dia de ontem, tão simples e tão bom. A família, tu, eu, nós, os nossos. 
O meu chão.

Doce ou travessura?

É um doce, mas está cada vez mais travesso e eu já não consigo passar sem ele. 
Só tenho vontade de o esmagar de beijos.

Feliz Halloween!

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