Cold & green flowers

Depois de vários dias a fazer rosetas em lã e a tentar aperfeiçoar a técnica, eis que a obra nasce. E eu confesso que estou assim um bocadinho para o orgulhosa. Juntei-lhe umas fitas de cetim, umas missangas e salpicos em tons de laranja e... voilá! Nasceu uma pregadeira em tons de verde, ou não fosse eu uma eterna apaixonada pelos tons conhecidos por esperança.
Agora quero fazer outra rosa, em azul, em laranja...

Farol Design Hotel

Amo de paixão este sítio. Estar aqui é um reviver de memórias maravilhosas...

novo vício

O Domingo de chuva fez-me ficar em casa todo o dia. Não me importei nem um pouco. Aproveitei o facto de ter ido passar o fds a casa dos meus pais para ter umas lições práticas de croché dadas pela minha mãe. Levei a 'tralha' toda comigo; lãs, agulhas, tecidos e linhas. Valeu a pena. Sempre que tinha um tempinho morto, lá estava eu a 'dar ao dedo'.
Pelo meio ainda aprendi a fazer rosetas em lã e comprei umas revistas de ponto cruz com motivos engraçados, alguns dos quais já tive a oportunidade de ver ganhar forma.
O vício do croché tem sido tanto, que ando com as lãs e as agulhas sempre atrás de mim. Ontem trouxe-as para o trabalho e na hora de almoço dediquei-me à minha nova paixão. Hoje achei por bem deixá-las em casa, mas confesso que já me arrependi...

Walking in the city

Campo de Ourique exerce em mim um fascínio quase infantil que ainda não perdi.

As lojas pequenas, as lojas antigas, o comércio tradicional, as quinquilharias em cada esquina, as retrosarias, as emblemáticas lojas de tecidos como o 'Vidal' ou o 'Santo Condestável', os cafés onde sabem o nosso nome, as ruas com árvores verdejantes e frondosas, o eléctrico antigo, as senhoras de outros tempos, as senhoras de agora...

Hoje por mero acaso acabei por passar alguma parte do meu tempo da manhã, calcorreando meia Campo de Ourique. O dia estava cinzento e sentia-se uma espécie de brisa fria que tocava no rosto e me fazia sentir viva.

Gostei da agitação da cidade. Tive saudades de passar mais tempo na rua e menos diante de um computador.

mix

Hoje pediram-me para trazer as minhas coisas para o trabalho para serem fotografadas. (Será isto uma expansão de negócio, ou uma economia paralela?)
Adiante... Reuni tudo numa caixa e mostrei pela primeira vez às minhas colegas os meus pequenos devaneios entre linhas. A reacção foi muito positiva.
Acho que este ano as minhas prendas vão ser personalizadas.
Qual costureirinha da Sé...

Ora dá cá um e a seguir dá outro...

Prometi e cumpri. Este novíssimo porta-chaves acabadinho de nascer, vai para ti amiga 'Cabeça'! :)
Não se trata de uma troca de galhardetes, mas sim de algo que há muito trazia na ideia. E para ti cara amiga, tinha de ser algo especial. Vai daí, depois de vários dias com o projecto em banho-maria, nasceu 'isto'; uma mistura de coração minhoto, com ponto cruz e um berloque em forma de pompom (que segundo o C. mais parece uma maçã!) com delírios de lantejoulas à mistura com padrão vichy e laços de cetim.
Uma 'salganhada' a bem dizer, assim me fluem as ideias. Nem eu estou muito convencida com o resultado final, mas tentei esmerar-me!
Para levar juntinho ao coração. Como a amizade.

Me @ home

Não tenho tido tempo para fazer praticamente nada, o que me deixa de certa forma frustrada. Tenho conseguido comprar e juntar uma série de material nos últimos tempos e não consigo retribuir da mesma forma, nem em vontade, nem em empenho.
Ontem sentei-me no sofá à noite e terminei o meu pompom que será um porta-chaves. Hoje falta concretizar a segunda parte da tarefa.
Entretanto olhei para este baú que recentemente embeleza a minha sala e pensei que a função dele deveria ser prática e não somente decorativa. Vai daí coloquei-lhe dentro as lãs e os tecidos que geralmente andam sempre espalhados um pouco por toda a casa, mas mais no escritório. Não podiam ter encontrado melhor casa.
Este fds ensinaram-me a dar os primeiros passos no crochêt. Ainda sou muito tosca e sinto os dedos embrulharem-se de cada vez que tento fazer pontos. Fico-me pelo treino intensivo do cordão base e já me dou por satisfeita, apesar de não me conformar por ser tão 'mafarrica' com a agulha.... Espera-me um loonngggooo caminho de insistência pela frente.

Magali e a descoberta do México

Diz o ditado popular que 'a curiosidade matou o gato', mas isso não impede a Magali das suas pesquisas.
Foi o que aconteceu quando viu a 'Niña' (uma boneca que trouxemos do México e que eu gosto de chamar em espanhol).
Confesso que quando vi esta boneca de trapo não consegui resistir à variedade de cores, aos laços de cetim, ao cabelo em lã negra.
É uma deliciosa fonte de inspiração. Quem me dera fazer coisas bonitas assim como esta.

criar

Voltei a entreter-me com as agulhas. As noites de chuva pedem um serão em casa e estar assim entretida é uma excelente forma de passar o tempo. Foi com alguma pena minha que constatei que me faltam imensas cores em linhas e em feltro para poder variar a palete de tonalidades em que me centro, mas infelizmente o tempo que tenho para poder calcorrear retrosarias e lojas de tecidos é praticamente nulo, daí a minha frustração ser ainda maior.
Hoje entretive-me a fazer uma pregadeira aproveitando os restos do tule que sobrou do casamento (e se sobrou tule...!)
As missangas e contas foram uma preciosa aquisição numa loja dos chineses nas Caldas. Estiveram guardadas na caixa este tempo todo. Finalmente puderam brilhar.